02 dezembro 2010

GREG LYNN .
Greg Lynn, com formação em filosofia e arquitetura, tem desenvolvido esforço no sentido de combinar as realidades do design e da construção com potenciais especulativos, teóricos e experimentais utilizando os meios digitais.
Algumas obras de Greg Lynn oferecem novas abordagens de projeto desenvolvendo uma “lógica mais fluida de conectividade” . São expressas através de desdobramentos que partem da geometria Euclidiana de pequenos volumes e empregam a geometria topológica, “rubber-sheet”, de curvas e superfícies contínuas. Estas superfícies são matematicamente descritas como NURBS – Non-Uniform Rational B-Splines – cujas formas são facilmente controladas pela manipulação e controle de pontos e nós, tornando as formas complexas do espaço topológico computacionalmente possíveis.



Palestra de Greg Lynn sobre as origens matemáticas da arquitetura e como a álgebra e as
ferramentas digitais possibilitam aos projetistas modernos irem além das formas de construção tradicional. Uma notável igreja em Queens (e um conjunto de chá de titânio) ilustram esta teoria.
"A simetria não seria o sinal de ordem e organização; a simetria seria a ausência de informação"...
"Quando você perde informação, mutará para a simetria; Sempre que você adiciona informação a um sistema, quebrará a simetria"....

03 junho 2010

FORÇAS DECISIVAS DO SÉC. XXI
INSPIRAÇÃO CRIATIVIDADE INOVAÇÃO
INSPIRAÇÃO a matéria prima
CRIATIVIDADE a transgressão; a habilidade de pensar diferente e desafiar preconceitos que se limitam às soluções existentes.
INOVAÇÃO a quebra de normas rígidas ocorrendo sempre que algo é criado para melhorar um sistema, a descoberta de maneiras novas e efetivas de lidar com o mundo.
ASPECTOS DA CRIATIVIDADE A SEREM CONSIDERADOS EM CURSOS DE ENGENHARIA E DESENHO DE PRODUTO INDUSTRIAL
por Luiz Vidal Negreiros Gomes, B.DI, M.Sc, Ph.D
Ligia Maria Sampaio de Medeiros, B.DI, M.A., M.Eng.Prod., D. Sc.
 Este artigo é fruto de um ensaio introdutório para o Projeto de Re-estruturação do Ensino da Engenharia na Universidade Federal de Santa Maria, REENGE. O seu objetivo é demonstrar não só pensadores e governos dos chamados países desenvolvidos economicamente há tempo vêem se preocupando com as questões de uma filosofia para o ensino tecnológico e os melhores meios de estruturar os currículos para o primeiro, segundo e terceiro graus do ensino no que tange à tecnologia, ciência e desenho.



Procura-se também demonstrar que podem ocorrer verdadeiras mudanças - e não meras modernizações - no ensino da engenharia se, porventura, as disciplinas das áreas consideradas básicas para o desenvolvimento das diversas especializações da tecnologia sejam trabalhadas inter e multidisciplinarmente. Com tal idéia em mente, propõe-se uma disciplina - a biônica - ou o estudo dos sistemas e organizações naturais, visando à análise e às descobertas de aspectos funcionais, estruturais e morfológicas para a aplicação em soluções de problemas técnicos, tecnológicos e de desenho nos produtos da engenharia humana. Conclui-se o artigo com a idéia do programa “Educação da Engenharia para um Mundo em Mutação” no qual está colocado algo muito importante: No mundo de hoje e no futuro, os programas de educação em engenharia devem não apenas ensinar o básico da teoria, experimentação e prática da engenharia, mas ser um ensino relevante, atrativo e conectado com a realidade e os avanços tecnológicos.
...
CONCLUSÃO
A criatividade, então, pode ser entendida como a expressão para representar todos os processos relacionados com o pensamento produtivo, assim como as formas com que o homem molda o meio ambiente, através de seus produtos verbais e não-verbais, concretos ou abstratos. ...
A criatividade da criança é suprimida em casa e na escola onde o que nós vemos é a rendição prática dos bebês e adolescentes. O que as escolas fazem, é induzir as crianças a quererem pensar do modo que as escolas querem que elas pensem. As escolas querem que elas pensem do modo que os seus pais querem que elas pensem: conservadoramente, não criativamente.

Um quebra-cabeça é um problema que não podemos solucionar devido a uma coação imposta por nós mesmos. A criatividade é impelida (acorrentada) por uma coação imposta por nós mesmos. Desse modo, a chave para nos libertarmos está em desenvolver uma habilidade em identificar estas coações e deliberadamente removê-las.



Não é o bastante, suficiente alertar-nos que o fato da coação imposta por nós mesmos é o que obstrui a criatividade do "problem solving". Um problema pode ter cinco tipos de componentes:
1 - Aquele que encara o problema e toma as decisões (o solucionador);
2 - Aqueles aspectos da situação do problema que o solucionador pode controlar: as variáveis controláveis;
3 - Aqueles aspectos do problema que não podem ser controlados, mas que junto com as variáveis controláveis, podem afetar o resultado da escolha: as variáveis não controláveis. Deve ser quantitativo e qualitativo; juntos eles constituem as condições do problema.
4 - Forças impostas de dentro ou sem os possíveis valores das variáveis fechadas e abertas.
5 - Os possíveis resultados produzidos juntamente pela escolha de solucionador e as variáveis abertas.
...
Agora uma pergunta: Qual o significado da "arte" na "arte do problem solving"? Normalmente, "arte" é usada desta maneira não tem nada a ver com estética. Para a maioria das pessoas, estética não tem relevância com o problem solving. A arte do problem solving usualmente refere-se tanto a nossa inabilidade para entender o problem solving completamente quanto a nossa habilidade para tomar decisões a despeito desta deficiência.

Um resultado firmemente desejado é chamado um ideal. Ominisciência, por exemplo, tem sido tomada como um ideal para a ciência. Podemos nunca saber tudo, mas podemos saber mais.



A falta de um senso de progresso em direção a ideais, a crescente convicção de que a grande e rápida mudança cultural e tecnológica está nos levando a parte alguma, é outro grande contribuinte para uma decrescente qualidade de vida. Um senso de progresso em direção a ideais dá à vida significado e torna as escolhas significativas. Hoje mais e mais pessoas sentem que elas não têm mais controle sobre seus futuros. Isto tende a fazê-las verem suas escolhas como ilusórias mais do que reais. Fatalismo e resignação para um futuro que está fora do nosso controle degrada a qualidade de nossas vidas. Em contraste, a crença de que o futuro depende daquilo que fazemos de vez em quando, aumenta esta qualidade.

É aparente que aquilo que queremos, nossos objetivos, influencia nossa escolha de opções. Não é tão aparente o fato de que as opções disponíveis influenciam nossa escolha dos objetivos. Nossa concepção de possíveis resultados afeta os resultados que nós desejamos.



Nossa habilidade de resolver problemas é desse modo limitada por nossa concepção do que é possível. Além do mais, mesmo nossa concepção da natureza do problema pode ser limitada deste modo. De qualquer maneira, tais limites são freqüentemente impostos por nós mesmos. Muitos dos nossos problemas derivam de um descontentamento com alguns aspectos do nosso estado geral (comum).



Quando nós focamos as deficiências do nosso estado comum, tendemos a observar cada deficiência independentemente. Embora verificadas muitas deficiências parecem difíceis para removermo-las. Um ideal revela as relações entre coisas que podem ser feitas no futuro, sendo que isto tende a fazer-nos lidar simultaneamente com estágios de ações recíprocas ameaçadoras e oportunidades, tratá-las como um todo, como um sistema de problemas.



O esforço para lidar com estes estágios de problemas recíprocos como um todo é o planejamento, que contrasta com o problem solving. Planejar implica não somente em "dealing holistically" com um nº de problemas recíprocos, mas também com uma orientação previdente. Infelizmente, muito do que é chamado planejamento está preocupado em corrigir um número independente de deficiências observadas.



O problem solving é sempre encaixado no processo de planejamento. Nenhum problema é tratado isoladamente, mas cada problema é formulado com um só, de um grupo de problemas que tratado como um todo. O planejamento proativo consiste em planejar um futuro desejável e encontrar modos de mover-se em direção a ele eficazmente quanto possível.



O design de um futuro desejável é melhor executado quando ele está encaixado em um redesign idealizado de tudo o que esteja sendo planejado - uma nação, uma agência, um negócio. Igualmente o redesign é uma proposição explícita do que os designers teriam agora se eles pudessem ter tudo o que quisessem. Tal design deveria se submetido a apenas duas forças:

1º - O design deveria ser tecnologicamente possível. Isto não impede as inovações tecnológicas; pretende-se evitar o processo de tornar um exercício em ficção científica. Todos os outros tipos de forças externamente impostas - por exemplo econômicas, políticas e legais - deveriam se desprezadas (ou discutidas).



2º - é que o objeto ou estado planejado deveria ser tão planejado que se ele viesse a existir, pudesse sobreviver. O design deveria ser operacionalmente viável.

Além do mais, certamente, qualquer design é inevitavelmente restringido pela falta de informações, conhecimentos, entendimento, sabedoria, para não mencionar imaginação, dos designers. Dessa forma um estado idealizado de assuntos deveria ser um estado no qual os designers fossem capazes de aprender com sua experiência e adaptar chances neles mesmos e as suas condições. Segue-se que um estado ou sistema ideal deveria ser flexível e capaz de ser modificado facilmente, só assim poderia ser melhorado continuamente.



Um design idealizado não é precisamente utópico, pois ele é capaz de ser modificado ou melhorado. É melhor que estes designers possam conceitualizar agora, mais seu design, sem parecer utópico, é baseado no reconhecimento do fato que nenhum design idealizado pode permanecer ideal muito tempo. Assim, o produto de um design idealizado não é um estado ou sistema ideal, mas um sistema ou estado de procura do ideal.



Um design idealizado não é utópico por outra razão: seus designers não fingem ter encontrado as respostas finais para todas as questões que possam por ventura serem feitas sobre o ideal. Onde eles não têm uma resposta, deveriam designar dentro do estado uma capacidade para encontrá-la. É um assunto para contínuas revisões de acordo com o surgimento de novas informações, conhecimentos, entendimentos, sabedoria e imaginação adquiridos.



O design idealizado é aplicável tanto para pequenos sistemas, mesmo individuais, quanto para grandes sistemas; é aplicável tanto para as partes existentes de sistema como para o todo.



O design idealizado produz "unleashes" criatividade porque ele relaxa as coações impostas internamente. Isto aprova a irreverência imaginativa pelas coisas como elas são e encoraja a exploração de áreas previamente impedidas pela nossa própria imposição e culturalmente pelos tabus impostos.



Para converter o aparentemente impossível em possível, é necessário remover ou relaxar as coações que derivam da possibilidade considerada. O design idealizado pode ser extremamente efetivo na remoção e relaxamento de tais coações. No design idealizado, como em todo design, as partes são reunidas em um todo. O design é essencialmente um processo sintetizador. Seu produto é sempre um sistema, um conjunto de partes inter-relacionadas que formam um todo. O design particularmente o idealizado, está nas propriedades do todo.



Um sistema sempre tem propriedades que suas partes necessitam. Embora um sistema de soluções de problemas inter-relacionados sempre tenha propriedades que lhe são necessárias, suas partes adquirem essas propriedades por serem uma parte daquele sistema que de outro modo não teriam. As soluções que estão impraticáveis podem interagir separadamente para produzirem um sistema de soluções possíveis.




02 junho 2010

MANUAL DO ARQUITETO DESCALÇO .

“Manual feito para desenvolver a confiança daqueles que têm o sonho de construir e desejam compreender a relação entre a habitação e seu entorno , seus limites e suas possibilidades.” Johan van lengen
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30 maio 2010

MUTAÇÕES DO TRABALHO E EXPERIÊNCIAS URBANAS

TRABALHO VISTO DE DENTRO : DA RECUSA AO TRABALHO “ESCRAVO” AO ÓCIO CRIATIVO SEM CULPA"
"MUTAÇÕES DO TRABALHO: do trabalho limitante ao ócio criativo sem culpa (Não trabalho)"
"O MODELO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO E AS NOVAS FORMAS DE RELAÇÃO"
“ENTRE O TRABALHO LIMITANTE (CONDICIONANTE, ESCRAVO) E LIBERDADE DE EXPRESSÃO (VIVER DE BICO) SEM CULPA E SEM MEDO”
"CONTINUIDADE OU MUDANÇA: O MODELO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO"
"RELAÇÕES DE TRABALHO: ENTRE UMA CARREIRA ( UMA DIREÇÃO) E MULTI EXPRESSÕES (VIVER DE BICO)"
"Uma sociologia do trabalho contrastada"

MUTAÇÕES DO TRABALHO E EXPERIÊNCIAS URBANAS . vera telles .
Neste artigo, pergunta-se sobre as dimensões societárias das atuais mutações do trabalho, em particular sua desconexão dos dispositivos do emprego sob as formas variadas de trabalho precário e de subcontratação, ou seja: de que modo as novas realidades do trabalho (e do não-trabalho) redesenham o mundo social, as relações de força e os campos de práticas que fazem a tessitura da cidade e seus espaços. As circunstâncias do trabalho precário e intermitente alteram tempos e espaços da experiência social, bem como a própria experiência urbana nos circuitos descentrados dos "territórios da precariedade". Este artigo propõe prospectar essas novas realidades seguindo os percursos e as trajetórias urbanas das novas gerações. Acredita-se que essa pode ser uma via de entrada profícua para a descrição desse mundo social redefinido: a diferença entre as gerações tem hoje a peculiaridade histórica de coincidir com mudanças de fundo no mundo do trabalho e nas dinâmicas urbanas. Por outro lado, essa é também uma maneira de relançar a pergunta sobre os sentidos do trabalho e seus efeitos estruturantes na vida social. Resumo

TELLES, Vera da Silva. Mutações do trabalho e experiência urbana. Tempo soc., jun. 2006, vol.18, no.1, p.173-195. ISSN 0103-2070.

Já não é de hoje que se discutem os efeitos excludentes das atuais mutações do trabalho, sob o impacto da reestruturação produtiva em tempos de revolução tecnológica e globalização da economia. No entanto, ainda pouco se sabe sobre as configurações societárias que vêm sendo urdidas nas dobras dessas transformações. Entre, de um lado, os artefatos da "cidade global" sob o foco dos debates entre urbanistas e pesquisadores da economia urbana e, de outro, os "pobres" e "excluídos" tipificados como público-alvo das políticas ditas de inserção social, há todo um entramado social que resta conhecer. E é isso justamente que situa o terreno em que ganha pertinência relançar a discussão sobre os sentidos e os lugares do trabalho na tessitura do mundo social. Se o trabalho não mais estrutura as promessas de progresso social, se os coletivos "de classe" foram desfeitos sob as injunções do trabalho precário, se direitos e sindicatos não mais operam como referências para as maiorias, se tudo isso mostra que os "tempos fordistas" já se foram, o trabalho não deixa de ser uma dimensão estruturante da vida social.

Mas é isso também que abre a interrogação sobre as novas configurações sociais nas quais essa experiência se processa. Não se trata tão-somente da ampliação do mercado informal e do aumento das hostes dos excluídos do mercado de trabalho. Como mostra Francisco de Oliveira (2003), a chamada flexibilização do contrato de trabalho significa que o trabalho "sem forma" se expande no núcleo do que antes era chamado de "mercado organizado". Na base desse processo, diz o autor, está o salto nas alturas da produtividade do trabalho em época de revolução tecnológica e financeirização da economia, de tal modo que o processo de valorização se descola dos dispositivos do trabalho concreto e termina por implodir as distinções entre tempo do trabalho e tempo do não-trabalho, entre emprego e desemprego. É o trabalho abstrato levado a extremos, que captura, mobiliza e transforma processos sociais e atividades as mais disparatadas em sobrevalor. Quebra-se o vínculo entre trabalho, empresa e produção da riqueza, e são outros os agenciamentos e diagramas de relações que se constituem. Zarifian (2003) fala de uma "economia de serviços", que não diz respeito às divisões conhecidas de setores de produção e que, a rigor, as torna irrelevantes, pois tem a ver com a trama de relações materiais e imateriais entre produção e consumo – publicidade, efeitos de marca, ações de marketing, cartões de fidelidade, e tudo o mais que acompanha o produto ou o serviço vendido/consumido, de tal forma que os consumidores terminam por participar da formação do valor apesar de não serem contabilizados como tal. Outros vão lançar mão da noção de "trabalho imaterial" para discutir atividades que não são codificadas como trabalho, que tentam fixar normas culturais, modas, gostos e padrões de consumo (cf. Lazzarato, 2002) ou que capturam e organizam os "tempos da vida" e não apenas os "tempos do trabalho" (cf. Aspe et al., 1996), tornando cada vez mais difícil diferenciar tempo do trabalho e tempo da reprodução.

São mutações de fundo. Mas então é preciso reconhecer que isso altera as relações entre trabalho e sociedade, seja no registro do trabalho que se descola dos dispositivos do emprego para se desdobrar nas formas variadas de trabalho precário, intermitente, descontínuo, e que tornam inoperantes as diferenças entre o formal e o informal; seja no registro das miríades de expedientes de sobrevivência que mobilizam os "sobrantes" do mercado de trabalho, mas que também operam como outros tantos circuitos por onde a riqueza social globalizada circula e produz valor, tornando igualmente indiscerníveis as diferenças entre emprego e desemprego, entre trabalho e não-trabalho. É uma situação que está a exigir um giro em nossas categorias, de modo a construir um plano de referência que permita colocar em perspectiva e figurar esses processos, ressituar os problemas, levantar outros tantos e perceber nas dobras das redefinições e desagregações do "mundo fordista" outros diagramas de relações, campos de força que também circunscrevem os pontos de tensão, resistências ou linhas de fuga pelas quais perceber a pulsação do mundo social.

Por outro lado, esse constante entra-e-sai do mercado em meio aos diversos expedientes de trabalho precário termina por alterar as referências que pautavam e ritmavam a vida social. Se é verdade que a desconexão entre trabalho e empresa já faz parte da paisagem social, isso também significa que os tempos da vida e os tempos do trabalho tendem a se articular sob novas formas não mais contidas nas relações que antes articulavam emprego e moradia, trabalho e família, trabalho e não-trabalho (cf. Bessin, 1999). Eram binaridades que pautavam os ritmos da vida social, tendo por referência as regularidades e os disciplinamentos impostos pelas formas de emprego (cf. Supiot, 1994; 1999). Mas será necessário então se desvencilhar dessas binaridades clássicas, assim como a de formal-informal, para apreender a nervura própria do campo social, que não se deixaria ver se nos mantivéssemos presos a elas na análise do trabalho e do urbano.

Essas questões exigiriam uma discussão mais acurada, impossível de desenvolver nos limites deste artigo. Porém, servem como indicação de que talvez tenhamos que mudar o foco das atenções. Talvez seja preciso um deslocamento do jogo de referências para ressituar o trabalho no mundo social. Não tanto as verticalidades que construíram o trabalho nas formas conhecidas (e suas regulações centralizadas), mas os vetores horizontalizados de relações que articulam trabalho, a cidade e seus espaços, outros agenciamentos sociais e também outros eixos em torno dos quais desigualdades, controles e dominação se processam, afetam formas de vida e os sentidos da vida (cf. Zarifian, 2000).

Também é o caso de se perguntar de que modo as novas realidades do trabalho (e do não-trabalho) redesenham mundos sociais, as relações de força e campos de práticas que fazem a tessitura da cidade e seus espaços. Ainda: de que modo são redefinidas práticas sociais e as mediações que conformam uma experiência social sob outro diagrama de relações e outro jogo de referências. As circunstâncias variadas do trabalho precário e intermitente redefinem tempos e espaços da experiência social (cf. Sennet, 2000). Alteram, poderíamos dizer, a própria experiência urbana, seguindo os circuitos descentrados dos "territórios da precariedade" (cf. Le Marchand, 2004).

Talvez seja então o caso de prospectar os pontos de clivagem dessas novas realidades seguindo as práticas (e suas mediações) nesses circuitos redefinidos do mundo social. Pontos de clivagem que podem ser apreendidos justamente nos deslocamentos da experiência social e que cavam fundo a diferença entre as gerações. E essa pode ser uma via de entrada para a descrição desse mundo social redefinido. Afinal, a diferença entre as gerações tem atualmente a peculiaridade histórica de coincidir com mudanças de fundo no mundo do trabalho e nas dinâmicas urbanas.

Trabalho e cidade: relações redefinidas

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-20702006000100010&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Vera da Silva Telles é professora do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo e pesquisadora do Centro de Estudos dos Direitos da Cidadania, Cenedic (USP).



30 dezembro 2009

LIMPEZA ENERGÉTICA DE AMBIENTES
'CASA CLARA'
O ambiente construído funciona como uma concha onde se armazena a energia diariamente gerada e mantida pelos seus ocupantes. A qualidade vibracional do ambiente será influenciada por diversos fatores, porém fundamentalmente será ‘construída’ pela qualidade vibracional da energia de seus usuários.
Nas residências, nas empresas, nos escritórios, é comum serem estabelecidos padrões energéticos que muitas vezes precisam ser modificados, rompidos, saturados de outras informações, de maneira a poderem vibrar de forma diferente, mais harmônica, mais clara...
'CASACLARA' utiliza como ferramenta de trabalho neste processo de harmonização, a ’mantralização’ que é um sistema de afinação mental através da vocalização repetida de atributos e palavras chave intuídos pelo mantralizador.
Na ordem estratificada da natureza, as mentes humanas individuais estão inseridas nas mentes mais vastas dos sistemas sociais e ecológico, que estão inseridas no sistema mental planetário que está inserido na mente universal.
Pela vibração, estes sistemas entram em ressonância e comunicação, trocando informações e se amplificando mutuamente, obedecendo uma lei extremamente justa, a lei da similaridade: “similar atrai o similar”.

27 dezembro 2009

MATRIX E A LEI DO CUBO
    A freqüência 12:60 faz o indivíduo pensar, agir, trabalhar, viver e se reproduzir como máquina. O falso tempo arrastou a mente para uma hipnose coletiva, o que nos estudos do calendário maya é conhecido como VÍRUS DE MEMÓRIA. Quando se desviou da norma 13:20 do Cérebro Galáctico, a espécie-líder do planeta não mais se reconheceu como integrante da Biosfera.    
    A alienação humana em relação à natureza é uma das mais graves conseqüências do implante proposital do tempo artificial na Terra. No ritmo do relógio, a raça humana se multiplica como praga e explora os recursos naturais como predadora. Em vez de cooperar com o meio ambiente e nutrir-se dele sem sacrifícios, a civilização 12:60 o destrói, comprometendo a sua própria vida.

    Fora da freqüência 13:20, o hólon humano perdeu a ligação direta com a verdadeira fonte de informação e poder. O corpo mental superior, o duplo dimensional, não mais conseguiu orientar o ego, que é o eu do plano tridimensional, o plano físico. Sem a condução segura e espiritual do Eu Superior, o ego iludiu-se. Na tentativa de entender e sobreviver no mundo, substituiu as “esquecidas” aspirações evolutivas pela tecnologia, as aspirações evolutivas materiais. Só a máquina evoluiu no 12:60.
     Como virou “máquina”, o ser humano criou a cultura da máquina. A Era da Industrialização e do poder centrado no consumo ocuparam o ego – TER é mais que SER- essa idéia contaminou as consciências que, sem conhecer a outra versão da história, e tendo esquecido sua origem, continua dando voltas em círculos (de 360°) apenas para manter a máquina do sistema, onde “tempo é dinheiro”. Ou seja, o tempo, que é Ordem Sincrônica Divina, a base de operações evolutivas, passou a ser medido pelo relógio-de-ponto. Os filhos do Supremo Criador tiveram que “vender” o seu tempo para “ganhar” dinheiro e viver. Tudo no 12:60 foi taxado: água, luz, alimento, segurança, saúde, bens, serviços, direitos. Tudo no 12:60 são IMPOSTOS, o nome já os define. A espécie humana é a única no planeta que precisa trocar tempo por dinheiro para obter o que a natureza/biosfera já dá de graça.
    O papel-moeda é só o objeto, o que está por trás do estrago que o excessivo materialismo provocou é o ego humano. A ética, a consciência, estão sendo vendidas. Parece normal sacrificar e destruir a natureza para ganhar mais dinheiro. O estilo de vida 12:60 não investe inteligentemente em conforto e bens coletivos, é só para quem paga. E a qualidade de vida é cada dia pior. As ruas das grandes cidades estão entupidas de carros que, ironicamente, páram engarrafados, fazendo as pessoas desperdiçarem seu tempo, o tempo divino. A alimentação humana tem sido a principal causa da maior parte das doenças. Os agrotóxicos são liberados, nenhum governo os proíbe. Ninguém interfere para mudar a forma como os animais são criados e nutridos para o abate, nem a produção de álcool, cigarro, e armas, tudo isso gera muito dinheiro. O combustível da máquina do sistema 12:60 é a vida e a consciência humana. O tempo NÃO é dinheiro, TEMPO É ARTE. Arte é energia fatorada pelo tempo. As geometrias evolutivas estéticas e harmônicas. T (tempo 13:20) E(energia) – T(E)=ARTE.
    Paralelo ao caos social, seguiu-se a completa dependência do indivíduo pelo esquema 12:60, a entrega do poder pessoal às religiões e aos governos. Esse era o objetivo daqueles que alteraram a freqüência de tempo, promover uma ruptura entre os hólons humano e planetário, desorientar as mentes em relação ao seu real propósito de vida, e usurpar-lhes o poder. Com a perda da autonomia, os humanos perderam suas capacidades de relacionamento e comunicação com as esferas superiores. Os poderes da mente passaram a ser encarados como anormais ou para-normais. No passado recente, as pessoas que apresentavam níveis de conexão com outras dimensões eram classificados como santos (quando era do interesse da conspiração) ou bruxos (quando incomodavam e denunciavam a corporação Iblis/Atlante). O ataque do vírus de memória contaminou as relações humanas. Sem perceber que possui a abundância cósmica dentro e em volta de si, o homem-ego-máquina incorporou a tendência materialista do regime 12:60, destruindo toda e qualquer relação de respeito, afeto, e cooperação entre os semelhantes. Esse efeito é chamado de Corporação Atlante, e gerou a condição cármica global conhecida como TORRE DE BABEL. A Humanidade repete aqui na Terra, os mesmos padrões de comportamento que já levaram à destruição planetas e civilizações. Os repetentes, encarnados agora no planeta azul, tentam desesperadamente encontrar as respostas e a saída. Impulsionados pela ocorrência constante de pequenas experiências místicas, que nada mais são do que acessos momentâneos à 4a. dimensão, as pessoas em algum instante, durante o sonho, na leitura de um livro, numa visita a um local, num deja-vù, num rápido insight, percebem quando ocorre algum escape da bolha 12:60, a brecha que revela a ilusão da matrix.
“INFERNO NA TORRE” E “A SÉTIMA PROFECIA”
A Torre de Babel é citada no Apocalipse e na Profecia Maya Telektonon. A Torre de Babel tem 4 pilares que formam uma estrutura mental, que aprisiona e distorce os 4 poderes conferidos pelas órbitas planetárias de Júpiter-Saturno-Maldek-Marte, com reflexos e conseqüências concretas e expressas na Terra, são eles: materialismo exacerbado, que usurpou o poder da abundância (Júpiter); a falsa espiritualidade que impôs abusivamente doutrinas e dogmas, matou e pilhou em nome de Deus (Saturno); sexualidade pervertida, que atinge diretamente a concepção humana e o seu equilíbrio energético, além de acelerar a “produção de gente em série” e engendrar queda do padrão vibratório com formas-pensamento de pornografia e estimulação inadequada ao prazer do sexo(Maldek). E finalmente, o medo da morte (Marte), repercutindo numa rendição à idéia de que não há continuidade da vida após a morte, o que pressupõe a inexistência de outras dimensões, além da “realidade” 12:60, que é só material. As pessoas temem a transição porque a mente delas “acredita” que é o fim, que não existe outro lugar real. Há uma possibilidade de céu ou inferno, e como todos estão emaranhados pelos seus karmas, “morrer” significa prestar contas do que fez do tempo que passou na Terra. Inconscientemente, as pessoas sentem que estiveram apenas mantendo a Torre de Babel.
    A Profecia Telektonon fala sobre a Babilônia Imperial: “ no 8o. baktun (baktuns são ciclos de tempo de 144 mil dias/kins), Iblis levou a Torre de Babel a falar mais línguas, em um embate crescente de impérios. Em meio a essa confusão, veio o Apóstolo do Amor, crucificado por expulsar os cambistas do templo, incompreendido pela gente do livro, e que afinal veio a ser absorvido pelos sacerdotes de Babilônia, ora romanos pelo idioma, que usam este Cristo como seu emblema para procriar o maior dos males de Iblis, a total usurpação do tempo terreno.”
     Juntando os pontos é simples perceber que o Novo Mundo é a expansão do Império de Roma (Roma, Amor invertido) patrocinada pelos sacerdotes do calendário de 12 meses, que instalou seu templo mais significativo do culto ao estilo de vida “tempo é dinheiro”, na cidade que fala muitas línguas, Nova York.
    Diz ainda a Profecia: “....produto do esquecimento, a Torre de Babel tem uma sombra de dimensões cada vez mais negras e abrangentes, que há 5.200 anos se estende da Babilônia aos mais remotos cantos da Terra e refúgios nas montanhas. A maldição do ego e do falso tempo de Iblis está completa, mas só se sustentará até o Dia da Verdade....Babilônia imperial estava completa. Seu selo de falso tempo e poder, taxação e expansão armada havia cumprido o desejo de Iblis de degradar e arruinar toda a humanidade, ao fazer o erro parecer atraente; atraente o estabelecer uma contagem do tempo em 12 meses, e atraente o considerar a 13a. lua com superstição e desprezo! Atraente coletar impostos e pagá-los; atraente o fazer guerra pelo poder de um rei; atraente que se pague pelo nascimento e pela morte; atraente que todo poder advenha dos sacerdotes, os homens mais amados por Iblis...” ... “Quando a Lua Lunar houver inundado suas margens, o G7 não mais existirá....esta casa que ora queima é Babilônia, o modo de vida 12:60, o qual agora está a destruir vossa Biosfera e a envenenar tudo em vossa vida.”.
    O G7 é o grupo dos 7 países mais ricos e industrializados do mundo (o que não inclui a Rússia), que comandam a economia das nações. No dia 20 da Lua Lunar, na Harmônica da Lua Lunar, no calendário Maya, era 11 de Setembro de 2001, o dia em que as torres da Bolsa de Valores caíram, as duas, em aproximadamente uma volta de hora do relógio.
“OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA”
    Em Novembro de 1952, no Estado de Chiapas, México, o arqueólogo francês naturalizado mexicano, Alberto Ruz, descobriu a Pedra-Tumba de Palenque. Jornalistas, historiadores, arqueólogos, público em geral, chegaram de todas as partes do mundo para ver uma das mais importantes descobertas arqueológicas da história. A pedra-tumba, localizada no interior de uma pirâmide chamada Templo das Inscrições, em Palenque, sul mexicano, dá pistas do apuro matemático e geômetra dos Mayas. Dentro da pirâmide-templo Alberto Ruz encontrou um enorme sarcófago coberto por uma pedra esculpida. Para encontrar a pedra-tumba, antes, o arqueólogo levou 4 anos desobstruindo um túnel que ligava a superfície ao centro subterrâneo da pirâmide. Esse tubo de comunicação é chamado TELEKTONON (Tubo pelo qual fala o espírito da Terra). Dentro do sarcófago estavam os restos mortais de Pacal Votan, amuletos, retratos dele esculpidos, jóias. O rosto do sacerdote Pacal Votan estava coberto por uma máscara de jade. A tampa da tumba exibe uma ornamentação de caráter cosmológico que indica grande elevação espiritual. O desenho esculpido em baixo-relevo mostra no centro o soberano Pacal descansando sobre o “monstro da terra”. A expressão facial do personagem, voltada para o céu, é de êxtase. Abaixo de Pacal, uma enorme boca do mundo subterrâneo, representada pelas mandíbulas de um jaguar. Em cima do soberano, se eleva a Árvore Cósmica, em forma de cruz, cujos braços terminam com imagens do dragão, que simboliza o sangue. Em cima desta árvore está o pássaro celeste, uma espécie de Quetzal ou Fênix. Suspensa nesta árvore da vida aparece uma serpente bicéfala. Suas bocas estão abertas de par em par e de seu interior emergem as cabeças de duas divindades.
    Esta obra, executada com inegável delicadeza e segurança, informa sobre a organização do Universo; os dias e as noites, os astros, a Via Láctea. Por intermédio dessa obra, os Mayas expressaram parte de sua Cosmovisão. Pacal Votan é o 11o. sucessor da dinastia de Palenque. Ele viveu 80 anos de 603 a 683 D.A. (Domínio de Arctururs), no seu tempo Palenque se transformou num dos principais centros culturais e artísticos do Planeta. O tempo de poder de Pacal Votan marca o 73o ciclo de 52 anos na longa contagem Maya, que começou em 3.113 a C. e termina agora em 2013 d. C.. Este período, a Conta Longa, refere-se aos 13 baktuns da História ( baktuns são ciclos de 144 mil dias), da Profecia dos 13 céus e 9 infernos, tempo em que a sombra da Torre de Babel alcançaria todo o planeta. Muita gente confunde o término da Conta Longa de 13 baktuns com “o fim do calendário maya”. Na verdade, o que termina é o VELHO TEMPO, 2013 é o limite da freqüência 12:60.
    A coincidência do tempo de poder de Pacal Votan com o 73o ciclo de 52 anos é uma referência a uma medida maior do tempo astronômico, cósmico, confirmando a natureza exata e especial da missão dos mayas galácticos na Terra. 73 refere-se ao total de cromáticas da constante da biomassa que são ativadas a cada giro de 5 dias (73x5= 365 dias, um ano) e 52 é um fractal de um ciclo de tempo chamado Castelo. Fractal é a capacidade que tem um número de manter suas proporções, exemplo: 26.000, 2.600, 260, 26. Um castelo tem 5.200 anos, e a cada castelo, o feixe de radiação galáctica alcança essa nossa área da galáxia, alternando períodos de trevas e luz, assim como os dias e as noites. Observe que os babilônios mudaram o calendário há 5.200 anos, quando a Terra começava a sair do raio de alcance do feixe de radiação, também conhecido como Cinturão de Fótons. Feitas as correções, foram 5.125 anos, os 13 baktuns da conta longa.
    A tarefa de Pacal Votan era compilar informação para o “compêndio da Religião Universal, seu progresso e desenvolvimento nos diferentes Sistemas de Mundos.” Outra “coincidência”: entre as datas de consagração da cripta do Sacerdote e sua descoberta, transcorreram 1.260 anos (12:60!). A abertura da tumba em 1952 (52), marca simbolicamente o fim do Velho Tempo. Pacal Votan também é conhecido como a Testemunha Especial do Tempo, designado para supervisionar a 2ª. Fase da missão maya, que é a mudança do calendário. É ele que tem a permissão do “misericordioso” para falar à Humanidade no “Dia do Julgamento”. O Dia do Julgamento é o momento da verdade sobre o erro no tempo, quando o inferno terreno estiver repleto, a ponto de explodir, a verdade vai romper de uma só vez a teia da ilusão, este é o momento que estamos vivendo agora. “O Dia do Julgamento” começou a ser revelado em 26 de Julho de 93, data em que teve início o Ano Maya Semente Magnética Amarela, kin 144, que acionou a contagem regressiva para a queda da Torre de Babel. O critério para a avaliação no Dia do Julgamento foi a revelação da verdade do tempo 13:20 e a falsidade do tempo 12:60. Pacal Votan é o autor interdimensional da Profecia Maya Telektonon, palavra que significa Tubo pelo qual fala o espírito da Terra. A Profecia Telektonon abrange o “Dia do Julgamento” e mais os 7 anos proféticos da abertura dos 7 selos - de 26 de julho de 93 até 25 de julho de 2000. Este foi o tempo destinado para que a humanidade acorde da sua catástrofe moral, de seus velhos hábitos e coloque-se firmemente no caminho justo, baseado em um NOVO TEMPO. Foi o erro no tempo, e o fato de viver neste erro, que impôs à humanidade o seu próprio julgamento: a desordem, a desigualdade, a iniqüidade de poder, a exaltação da guerra como medida de paz, a poluição e a exaustão da Biosfera.
“STARGATE”
    A maneira de participar e integrar-se conscientemente a esse momento evolutivo de sincronização, prevista para 2013, é a utilização das ferramentas 13:20. Primeiro porque a freqüência do Cérebro Galáctico restaura biologicamente as capacidades mentais: telepatia, clariaudiência, clarividência, dons de cura; e segundo porque para organizar a sociedade de acordo com a norma cultural da comunidade galáctica, vai ser necessária a formação de linhas-mestras de convívio social, baseadas em identificação e mapeamento das harmônicas celestiais, das células de tempo, e das assinaturas galácticas de cada habitante da Terra, afinal de contas, todos, sem exceção, são kins planetários, todos têm os mesmos direitos biosféricos.
    As assinaturas galácticas ou kins são as coordenadas individuais que constituem a base de operações evolutivas para cada um de nós. Se nascemos em um dia/kin (kin unidade, um sol, um dia, uma pessoa) do tempo divino, então temos expressão na Matriz Radial do Tempo, que imprimiu nossa existência no campo biosférico, para que a nossa história evolutiva se desenvolva, orquestrada pelas harmônicas celestiais. Esse tempo e espaço em que chegamos no planeta chama-se Portal Galáctico ou Assinatura Galáctica e é composto por um dos 13 tons e um dos 20 selos da freqüência 13:20. É a energia que estava ativada pelo Cérebro Galáctico no dia em que você nasceu.
    De acordo com o Telektonon, existe uma Lei Primária que a tudo governa chamada Lei do Cubo. A freqüência 13:20 é a realização dessa Lei que promove a formação do Heptágono da Mente, um nível inicial de arquitetura radiossônica, que permite a criação das estruturas imaginativas telepáticas com capacidade para o transporte sensorial e temporal – os merkabahs. O Cubo da Lei é a interseção de campos, fluxos e circuitos, da dimensão do tempo e das dimensões do espaço (continum espaço-tempo). Ele se forma quando, em vez de exclusivamente centrar-se no ego, confirmamos os eixos da Vontade, da Mente e do Espírito coletivos. O campo mental da Humanidade, obscurecido pela aceleração da freqüência artificial 12:60, está em conflito com a freqüência 13:20. A ressonância da Terra é da ordem de 7,8 hertz. Este número é um fractal de 78 (13x6), 13 são os tons da criação e 6 regula a permutação dos códons do DNA, associados aos hexagramas do I Ching ( 6 linhas, cada linha corresponde a uma face do cubo). A menos que a humanidade mude a sua freqüência mental, haverá uma dissonância cada vez maior entre o planeta e o todo galáctico, a conseqüência pode ser o mesmo tipo de desastre que destruiu o planeta Maldek.
    A Mudança para o calendário lunar/solar, o calendário maya, é o primeiro estágio para a Terra, enquanto civilização, ascender à sua dimensão sagrada. Cada todo é chamado hólon, também há um hólon do tempo, e como vimos, ele (in)forma a geometria. A geometria tetraédrica da união das 13 posições da Onda Encantada, que é o movimento vibratório entre as dimensões dos 13 tons da Criação, abrange o hólon do tempo, que governa a manifestação tridimensional.O nível seguinte é o hólon planetário, uma estrutura icosaédrica (20 partes) que é telepaticamente governada pelas 5 Famílias Terrestres (grupos de 4 selos representantes das 4 raças cósmicas raízes – 5x4=20). A ativação da noosfera e a criação do campo telepático, o banco psi planetário, depende do sucesso, do livre-arbítrio dos kins planetários em assumir as suas assinaturas galácticas, e de acessarem os seus portais no Cérebro Galáctico.
“CONTATO”
    Os Mapas Individuais de Sincronização Galáctica, e todo o material didático informativo para acessar a freqüência 13:20 são resultado do trabalho e existência do Movimento Mundial de Paz e Mudança para o Calendário das 13 Luas, o Calendário da Paz. O Movimento surgiu em 94 a partir do recebimento da Profecia Telektonon em 93. Seus líderes mundiais e fundadores são os cientistas e mensageiros do Novo Tempo, José Arguelles e Lloydine Arguelles, também conhecidos como Valum Votan e Bolon Ik. O Movimento foi oficialmente lançado em 96, em Brasília, na ocasião do Primeiro Congresso Planetário dos Direitos Biosféricos, com a presença de kins do mundo inteiro. Rapidamente, o Movimento ganhou terreno e força, por conta da ressonância da verdade. O Movimento não tem hierarquia, todos são autônomos e qualquer pessoa pode participar. O Movimento é ético, não ideológico, não está vinculado a nenhuma religião, não partidário, voluntário, sem fins lucrativos. É esse movimento que organiza, produz, distribui, publica e repassa todas as ferramentas 13:20, cursos, palestras e seminários, através do trabalho incansável dos integrantes. As ferramentas são: o calendário das 13 luas; O Encantamento do Sonho – A Viagem da Nave do Tempo Terra 2013, que é um jogo de códigos que domonstram a matemática radial da 4a. dimensão, o conhecimento da Lei do Tempo. E o Telektonon. O Telektonon é um mapa estratégico desenvolvido pela Federação Galáctica, onde é possível exercitar a tecnologia da telepatia, através de uma reimpressão diária da freqüência 13:20, feita pela narrativa histórica programada para estabelecer uma reforma mental subliminar, adequada à Ordem Sincrônica. Sua prática articula e formata a Mente coletiva, A Vontade coletiva e o Espírito coletivo – os 3 eixos do Cubo da Lei. Qualquer espécie da Biosfera tem mente, vontade e espírito coletivos, menos o Homem. As abelhas, as formigas, os pássaros trabalham e se organizam para o bem de todos, e todos fazem isso juntos, sem disputas. Esse movimento coletivo em função de um objetivo comum, gera a Sintropia, ao contrário da raça humana, que no ego, age cada um por si, promovendo a Entropia. A Entropia é uma função de sistemas fechados na distorção do tempo tridimensional, caracterizado pela dissipação de energia, tendo como resultado a cultura da escassez e do desperdício. Já a Sintropia é a Lei pela qual se organizam a totalidade dos campos chamados hólons. Os hólons humanos, em sintonia com o hólon do planeta, são capazes de níveis de evolução sem limites. Observe que quando várias pessoas se juntam para realizar uma tarefa, sem competições, o trabalho é mais rápido e agradável. Esse é o mundo que nós queremos. A seguir tudo que você precisa agora para....
CONTATOS IMEDIATOS DE TERCEIRO GRAU” COM A FREQUÊNCIA 13:20.
Bem-vindos à Nave do Tempo Terra 2013.
Bibliografia e Livros para consulta:
-O Fator Maya, José Arguelles
-O Chamado de Pacal Votan, o tempo é a 4a. d. – José Arguelles
-Os Surfistas do Zuvuya- José Arguelles
-A Sonda de Arcturus- José Arguelles
- O 12o. Planeta – Zecharia Sitchen
- O Começo do Tempo – Zecharia Sitchen
- A Profecia Celestina – James Redfield.
- Mensageiros do Amanhecer – Bárbara Marciniak
Rede de Arte Planetária –

20 dezembro 2009

"NOOSFERA"
A ESFERA DO PENSAMENTO HUMANO
Na teoria original de Vernadsky, a noosfera seria a terceira etapa no desenvolvimento da Terra, depois da geosfera (matéria inanimada) e da biosfera (vida biológica). Assim como o surgimento da vida transformou significativamente a geosfera, o surgimento da conhecimento humano, e os conseqüentes efeitos das ciências aplicadas sobre a natureza, alterou igualmente a biosfera.



A partir da geosfera surgiu a litosfera (rochas), depois a hidrosfera (água), em seguida a atmosfera (ar), posteriormente a biosfera (vida) e por fim a antroposfera (ser humano). Agora a história madurou para uma etapa mais avançada do processo evolucionário, a da noosfera. Noosfera como a palavra diz (nous em grego significa mente e inteligência) expressa a convergência de mentes e corações, originando uma unidade mais alta e mais complexa. É o começo de uma nova história, a história da Terra unida com a Humanidade (expressão consciente e inteligente da Terra).


O conceito da noosfera é atribuído ao filósofo francês Teilhard de Chardin. Segundo ele, assim como há a atmosfera, a geosfera e biosfera, existe também o mundo ou esfera das idéias, formado por produtos culturais, pelo espírito, linguagens, teorias e conhecimentos. Seguindo esta linha de pensamento, alimentamos a noosfera quando pensamos e nos comunicamos. A partir de então, o conceito de noosfera foi revisto e conseqüentemente sendo previsto como o próximo degrau evolutivo de nosso mundo, após sua passagem pelas posteriores transformações de geosfera, biosfera, "tecnosfera" (temporária e em andamento) é, então, a noosfera.

O TRABALHO IMATERIAL
A cena contemporânea do trabalho e da produção, como explicaremos, está sendo transformada sob a hegemonia do trabalho imaterial, ou seja, trabalho que produz produtos imateriais, como a informação, o conhecimento, idéias, imagens, relacionamentos e afetos. Isto não significa que não exista mais uma classe operária industrial trabalhando em máquinas com suas mãos calejadas ou que não existam mais trabalhadores agrícolas cultivando o solo. Não quer dizer nem mesmo que tenha diminuído em caráter global a quantidade desses trabalhadores. Na realidade, os trabalhadores envolvidos basicamente na produção imaterial constituem uma pequena minoria do conjunto global. O que isto significa, na verdade, é que as qualidades e as características da produção imaterial tendem hoje a tranformar as outras formas de trabalho e mesmo a sociedade como um todo. Algumas dessas novas características decididamente não são bem-vindas. Quando nossas idéias e nossos afetos, nossas emoções, são postos para trabalhar, por exemplo, sujeitando-se assim, de uma nova maneira, às ordens do patrão, frequentemente vivenciamos novas e intensas formas de violação ou alienação. Além disso, as condições contratuais e materiais do trabalho imaterial que tendem a se disseminar por todo o mercado de trabalho vêm tornando mais precária a posição do trabalho de maneira geral. Existe por exemplo a tendência, em várias forma de trabalho imaterial, para o obscurecimento da distinção entre horários de trabalho e de não trabalhar, estendendo o dia de trabalho indefinidamente até ocupar toda a vida, e uma outra tendência para o funcionamento do trabalho imaterial sem contratos estáveis de longo prazo, assumindo com isto a posição precária de se tornar flexível (realizar várias tarefas) e móvel (estar constantemente mudando de lugar). Certas características do trabalho imaterial, que tendem a transformar outras formas de trabalho, apresentam um enome potencial para a transformação social positiva. (Paradoxalmente, essas característica positivas são o lado dinâmico das consquências negativas). Em primeiro lugar, o trabalho imaterial tende a sair do mundo limitado do terreno estritamente econômico, envolvendo-se na produção e na reprodução geral da sociedade como um todo. A produção de idéias, conhecimentos e afetos, por exemplo, não cria apenas meis através dos quais a sociedade é formada e sustentada; esse trabalho imaterial também produz diretamente relações sociais. O trabalho imaterial é biopolítico na media em que se orienta para a criação de formas de vida social; já não tende, portanto, a limitar-se ao econômico, tornando-se também imediatamente uma força social, cultural e política. Em última análise, em termos filosóficos, a produção envolvida aqui é a produção de subjetividade, a criação e a reprodução de novas subjetividades na sociedade. Quem somos, como encaramos o mundo, como interagimos uns com os outros: tudo isto é criado através dessa produção biopolítica e social. Em segundo lugar, o trabalho imateiral tende a assumir a forma social de redes baseada na comunicação, na colaboração e nas relações afetivas. O trabalho imaterial só pode ser realizado em comum, e está cada vez mais inventando novas redes independentes de cooperação através das quais produzir. Se sua capacidade de investir e transformar todos os aspectos da sociedade e sua forma em redes colaborativas são duas características extraordinariamente poderosas que o trabalho imaterial vem disseminando para outras formas de trabalho. Essas características podem servir como um esboço preliminar da composição social da multidão que hoje anima os movimentos de resistência ao estado global permanente de guerra.” (HARDT; NEGRI, 2005, p. 100-101).

15 dezembro 2009

SALA DE REALIDADE VIRTUAL
Mundos real e virtual encontram-se na Máquina de Indução de Sensações


Pesquisadores europeus inauguraram a mais avançada sala de realidade virtual do mundo, usando conceitos inéditos para mesclar o real e o virtual.

Dotada de sensores, sistemas de visualização e programas que vão muito além das atuais cavernas digitais, a sala está sendo chamada de Máquina de Indução de Experiências Sensoriais.
Seus objetivos vão desde o teste de novas ferramentas de visualização de experimentos científicos e simulação de equipamentos industriais, até o teste de novas interfaces e o controle de computadores por meio de impulsos cerebrais.
Misturando real e virtual
A Máquina de Indução de Experiências Sensoriais é uma sala contendo o suprassumo das pesquisas com realidade virtual. Seus ladrilhos sensíveis ao toque e as animações suaves e de altíssima definição ajudam a criar uma experiência virtual realmente envolvente e, como dizem os pesquisadores, uma experiência crível.
A construção da sala de realidade virtual é parte do projeto Presenccia, cujo objetivo é estudar o comportamento humano em um ambiente de realidade híbrida, que mescla real e virtual.
Demandas psicológicas do cérebro
Durante a construção da máquina de indução sensorial, o professor Paul Verschure e seus colegas da Universidade Fabra Pompeu, na Espanha, basearam-se em como o cérebro humano interpreta o mundo real. A partir desse conhecimento, eles partiram para desenvolver as tecnologias que atendam às demandas psicológicas do cérebro, de forma a criar uma experiência realmente envolvente.
Por exemplo, as animações dentro da sala não podem saltar de uma cena para outra, como acontece no cinema e na televisão - porque isto simplesmente não acontece no mundo real. Em vez disso, as animações devem constituir um fluxo contínuo de estímulos que satisfaçam adequadamente as expectativas de todos os observadores, independentemente de sua posição no interior da sala.
Computadores acionados pelo pensamento


O grupo, que envolve cientistas de mais de uma dezena de universidades europeias, está trabalhando também no desenvolvimento de um novo tipo de interface que não dependa de monitores, teclados e mouses.
Petar Horki, da Universidade Tecnológica de Graz, na Áustria, por exemplo, já consegue mover-se ao longo do ambiente virtual usando apenas o próprio pensamento.
Os sensores detectam sua atividade cerebral quando ele se imagina andando e o ambiente da sala reage em resposta ao seu "movimento". A aplicação mais imediata para essa técnica é no treinamento de pessoas com deficiências que tenham recebido implantes neurais e precisam aprender a usá-los. Uma sala virtual é o ambiente mais seguro e mais barato de oferecer esse treinamento.
A empresa austríaca g.tec está desenvolvendo sensores mais precisos para detectar intenções mais detalhadas e até palavras a partir da análise da atividade cerebral. Usando esses sensores, um usuário poderá digitar textos ou navegar sem a necessidade de um teclado ou mouse.
Os primeiros estudos e testes com os novos sensores mostram que cerca de 80% das pessoas são capazes de operar o sistema após 5 minutos de treinamento.
Enganando o cérebro
Outro foco das pesquisas conduzidas na sala de indução sensorial é na busca de um melhor entendimento sobre nós mesmos.
O coordenador do projeto Presenccia, Mel Slater, acredita que a habilidade para usar nossos corpos como fazemos no mundo real é uma característica chave para a criação de ambientes de realidade virtual realmente críveis, que façam as pessoas sentirem-se imersas no mundo virtual como se ele fosse real.
Os primeiros resultados indicam que o cérebro pode ser "enganado" facilmente quando a pessoa interage com um ambiente virtual que obedeça à escala humana, onde é possível e necessário virar a cabeça para olhar em volta, abaixar-se para pegar algo, enfim, onde se possa usar o corpo de forma natural. A regra parece ser: mantenha tudo na escala humana e nosso cérebro irá interpretar o ambiente como se ele fosse real.
Os pesquisadores afirmam que as novas ideias é que tornam a máquina de indução de sensações um equipamento único. A sala virtual poderá ser utilizada ainda para treinamentos simulados, jogos e até mesmo para uma nova geração de cinema interativo.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=mundos-real-virtual-encontram-se-maquina-inducao-sensacoes&id=010150091215&ebol=sim
 
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